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NATO

  • Lisboa | Julho 2024 | Não à guerra! Paz Sim! NATO Não!

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    "Não à guerra! Paz Sim! NATO Não!". Foi este o mote da tribuna pública realizada ao final da tarde de dia 9 no Largo José Saramago, em Lisboa, junto à fundação que tem o nome do escritor, ele próprio um lutador pela paz.
    A sessão, conduzida por Idália Tiago, que citou passagens de José Saramago sobre a paz, o desarmamento e os direitos dos povos, contou com intervenções de representantes do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM, do MDM, da FENPROF e do Projeto Ruído - Associação Juvenil.
    O desarmamento geral, simultâneo e controlado, o respeito pela soberania dos povos, a dissolução dos blocos político-militares foram exigências reafirmadas, presentes também na Constituição da República Portuguesa.
    No fundo, tratou-se de apontar um rumo alternativo ao que por estes dias está a ser agravado na cimeira da NATO que começou nesse mesmo dia em Washington, marcado pela intensificação da guerra, da corrida aos armamentos, do aumento das despesas militares. Quando assinala os seus 75 anos, a NATO assume-se cada vez mais como um bloco político-militar agressivo, ao serviço das pretensões hegemónicas dos EUA.
    A guerra não interessa aos povos, insistiu-se em Lisboa, de onde emanou a determinação em prosseguir a ação pela paz, o desarmamento e a solidariedade.
  • Manobras da NATO no Mar Negro

    No quadro de um crescendo de acções belicistas que a NATO tem vindo a desenvolver na Europa, começaram hoje, no Mar Negro, manobras navais conjuntas, desta organização com a Ucrânia, que envolvem ainda, para além dos países membro da NATO, a Suécia e a Moldávia.

    Estas manobras, que envolvem milhares de militares e meios navais, terrestres e aéreos, decorrem ao mesmo tempo que outras duas manobras da NATO, uma no Mar Báltico e outra na Alemanha, Itália, Bulgária e Roménia.

    O CPPC condena a escalada belicista impulsionada pela NATO e recorda que a aliança realizará a partir do início de Outubro manobras de grande escala que envolverão de forma particular o nosso país. Manobras já repudiadas por um conjunto de organizações portuguesas, que promovem o abaixo assinado disponível em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78172
    (atenção à necessidade de confirmar a assinatura clicando no link do email de confirmação).

     

  • Não à escalada de repressão e de guerra na Ucrânia

     

    É com redobrada preocupação que o Conselho Português para a Paz e Cooperação vê o anúncio, por parte do poder de Kiev, de pôr fim ao cessar-fogo no Leste daquele País, o que, de imediato, foi seguido por notícias que confirmam o reinício dos bombardeamentos, os quais atingem igualmente, e de forma indiscriminada, zonas residenciais e populações ucranianas.

    O CPPC reafirma a sua solidariedade para com o povo da Ucrânia, em particular para com aqueles que, como acontece no Leste deste País, lutam em defesa dos seus legítimos direitos e enfrentam difíceis situações – incluindo de escassez de comida e de água –, e que estão, uma vez mais, sob a agressão do exército e dos paramilitares ligados a oligarcas ou a forças nazifascistas, a mando da junta de Kiev, apoiada pelos EUA, a NATO e a União Europeia.

    O CPPC apela à denúncia e à condenação da escalada de intimidação, de agressão e de guerra e considera da maior importância que os democratas expressem solidariedade com o povo ucraniano, na defesa da liberdade, da democracia e da paz.

    Direcção Nacional do CPPC
    2 de Julho de 2014

  • Não à Guerra! Paz Sim! NATO Não!

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    A Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) que se realiza em Washington, dias 9 e 10 de Julho, e que assinala os 75 anos da criação deste bloco político-militar, pelos seus objetivos belicistas já afirmados ou reafirmados, constitui uma má notícia para a salvaguarda da paz e o assegurar da segurança colectiva, para os direitos e a soberania dos povos no mundo.
    Recordemos que proclamando-se como defensora da democracia e do «mundo livre», a NATO contou com o fascismo português como seu membro fundador, tendo apoiado a ditadura fascista e os treze anos de injusta guerra colonial à custa do povo português e contra a luta dos povos africanos pela conquista da sua libertação nacional.
     
    Tendo lugar num momento marcado pelo aumento das tensões internacionais, pelo qual a NATO é uma das primeiras responsáveis – seja no Leste da Europa, no Médio Oriente ou na região da Ásia-Pacífico –, as intenções até agora anunciadas para esta Cimeira contribuirão ainda mais para o seu agravamento, com as consequências trágicas e os sérios perigos que tal comporta.
     
    A apologia e o fomento do militarismo, o vertiginoso aumento das despesas militares, a insana intensificação da escalada armamentista, o irresponsável agravamento da retórica belicista, que a NATO protagoniza, não contribuem para a paz e a segurança, antes agravam os conflitos já existentes, os riscos de novas guerra, as ameaças com que a Humanidade se confronta.
    A NATO é, desde a sua fundação, expressão da política externa dos EUA e dos seus propósitos hegemónicos. Foi em seu nome que se promoveu o aumento das despesas militares, em que os seus 32 países membro são responsáveis por mais de metade das despesas militares dos 193 países no mundo; que se promoveram golpes de Estado; que se atacaram militarmente a Jugoslávia, o Iraque, o Afeganistão ou a Líbia; que se espalharam bases e contingentes militares pela Europa; que se promoveu o seu alargamento até às fronteiras da Rússia, o que conduziu ao atual conflito na Ucrânia; que se amplia a sua ação belicista a todo o mundo, sobretudo à Ásia, visando os países desta região e, particularmente, a China; que a União Europeia se constitui no seu pilar europeu – a NATO é o principal fator de desestabilização e guerra no mundo.
     
    A atual situação de agravamento da confrontação e guerra tem múltiplas consequências: nos países afetados provoca a morte, o sofrimento, a destruição; nos demais contribui para a degradação das condições de vida – ao desviar para o militarismo e a guerra colossais verbas que tanta falta fazem, como por exemplo nos serviços públicos de saúde, da educação, da segurança social ou na habitação – e abrir a porta à limitação de liberdades, ao ataque à democracia, ao incremento do discurso de ódio, às desigualdades, às injustiças, às discriminações.
     
    Perante a realização da Cimeira da NATO, é necessário afirmar a necessidade do:
     
    - fim do aumento das despesas militares e da escalada armamentista;
    - fim da política de confrontação e guerra e da abertura de negociações com vista à solução política dos conflitos, respeitando os legítimos anseios de segurança de todos os Estados, com base nos princípios da Ata Final da Conferência de Helsínquia;
    - desarmamento geral, simultâneo e controlado;
    - cessar-fogo imediato e permanente na Faixa de Gaza, da entrada urgente de ajuda humanitária no território, da cessação imediata do apoio militar dado a Israel pelos EUA e outros membros da NATO e da UE, da criação do Estado da Palestina;
    - respeito da Constituição da República Portuguesa, que consagra entre os seus princípios o fim dos blocos político-militares, por parte das autoridades portuguesas;
    - da dissolução da NATO e da criação de um sistema de segurança coletivo assente nos princípios da Carta das Nações Unidas.
     
    Assim apelamos à participação nos Actos Públicos sob o lema «Não à Guerra! Paz Sim! NATO Não!», que têm lugar no Porto, dia 8 de julho, pelas 18h00, na Rua de Santa Catarina (junto à estação de metro do Bolhão), e em Lisboa, dia 9 de julho, pelas 18h00, no Largo José Saramago.
     
    A Direção Nacional do CPPC
    08-07-2024
  • Não à realização dos exercícios militares da NATO - 2015

    Tendo sido anunciado pela NATO a realização de exercícios militares de grande escala, que envolverão directamente o nosso país, o Conselho Português para a Paz e Cooperação colocou à subscrição de organizações o seguinte texto:

    Paz sim! NATO não!
    Não à realização dos exercícios militares da NATO

    Considerando que a NATO anunciou a realização em Portugal e Espanha, com o apoio da Itália, dos maiores exercícios militares das últimas décadas, que ocorrerão entre 28 de Setembro e 6 de Novembro de 2015;

    Considerando que, num momento em que se multiplicam situações de tensão, de conflito e de guerra - inclusive na Europa - e aumentam a insegurança e a instabilidade internacionais, os exercícios militares desta organização belicista, envolvendo forças militares e território portugueses, não podem deixar de merecer o mais expressivo repúdio;

    Recordando que a Constituição da República Portuguesa defende a «dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos»;

    As organizações portuguesas abaixo-assinadas, comprometidas com a causa da Paz, da cooperação, do progresso e da justiça social:

    Repudiam a realização dos exercícios militares da NATO;

    Rejeitam a participação das forças portuguesas em agressões militares da NATO a outros povos;

    Afirmam ser urgente a dissolução da NATO, o fim das armas nucleares e de extermínio em massa, o fim das bases militares estrangeiras e o desarmamento geral e controlado;

    Reclamam das autoridades portuguesas o cumprimento das determinações da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, em respeito pelo direito internacional, pela soberania dos Estados e pela igualdade de direitos dos povos.

    Organizações subscritoras (até ao momento):

    Associação de Amizade Portugal-Cuba

    Associação Intervenção Democrática

    Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin

    Clube Estefânia

    Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional

    Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto

    Conselho Português para a Paz e Cooperação

    Coordenadora das Comissões de Trabalhadores da Região de Lisboa

    Ecolojovem - «Os Verdes»

    Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal

    Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais

    Interjovem – CGTP-IN

    Juventude Comunista Portuguesa

    Mó de Vida – Cooperativa

    Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul

     

  • Não ao reforço da escalada bélica no Médio Oriente

     

    Os Estados Unidos da América estão de volta ao Iraque, país que, em conjunto com uma coligação composta essencialmente por países da NATO e das Monarquias do Golfo, invadiram, saquearam, mataram, destruíram e ocuparam entre 19 de Março 2003 e Dezembro de 2011. Agora fazem-no com o pretexto de combater o chamado “Estado Islâmico” que EUA ajudaram a armar e a financiar.

  • Não aos exercícios militares da NATO

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  • Não aos Exercícios Militares da NATO - distribuição de documentos

    Assinalando o Dia Internacional da Paz, o CPPC em conjunto com outras organizações subscritoras da campanha em defesa da Paz "Não aos Exercícios Militares da NATO", efectuaram uma distribuição de documentos no interface de transportes públicos do Cais do Sodré em Lisboa.

    No local também foram recolhidas assinaturas para o abaixo assinado contra as manobras da NATO (http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78172).

     

  • Não aos exercícios militares da NATO na Europa

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) considera inaceitável que a NATO, indiferente à situação da pandemia da Covid-19 e às suas consequências para os povos na Europa e no mundo, insista na realização das manobras militares NATO BALTOPS, de 7 a 16 de junho, no mar Báltico, envolvendo milhares de soldados e um vasto conjunto de navios e aeronaves militares.

    De acordo com a informação disponibilizada pelo quartel-general das forças navais de ataque e apoio da NATO (STRIKFORNATO), com sede em Oeiras, este exercício “envolve a participação de 19 países”, “29 navios, 29 aeronaves e cerca de 3.000 militares” desenvolvendo “operações de defesa aérea, guerra antissubmarina, interdição marítima e de contramedidas de minas”.

    Participam no BALTOPS militares e meios bélicos do Canadá, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Letónia, Lituânia, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. No caso de Portugal, serão 15 os militares que vão participar.

  • NATO aumenta a sua acção militarista

    Estão a decorrer neste momento e até o início de Junho, na região do Árctico, junto à Finlândia, Suécia e Noruega e, consequentemente, da Federação Russa, exercícios militares da NATO.

    Nestas manobras militares é anunciada a participação de mais de 100 aviões de combate e de 4000 militares das forças armadas destes três países (recorde-se que a Suécia e a Finlândia não sendo países membros da NATO, estão cada vez mais envolvidos na sua dinâmica militarista) e ainda dos Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Suíça e Holanda.

    A NATO tem vindo reforçar a sua presença militar e a realizar manobras no Mar Negro, no Mar Báltico e no Leste da Europa, nomeadamente na Ucrânia, não esquecendo que está a completar a instalação do denominado sistema anti-míssil na Europa.

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação considera que estas manobras militares se integram na crescente acção ofensiva e belicista da NATO e no perigoso e continuado confronto deste bloco político-militar não só contra a Federação Russa, mas também contra outros países.

    Lembrando que a NATO tem anunciados, para o mês de Outubro e no Mediterrâneo, os maiores exercícios desde há décadas, com a participação directa de Portugal e que envolverão dezenas de milhares de militares da NATO, o CPPC não pode deixar de expressar a sua preocupação e criticar a crescente militarização promovida pelas grandes potências da NATO e, em particular, o Governo Português por, em desrespeito dos valores e princípios da Constituição da República Portuguesa, continuar a aprofundar o envolvimento de Portugal na escalada de militarização das relações internacionais e nas acções de agressão contra países soberanos protagonizada pela NATO.

     

     

  • NATO, grave ameaça à paz mundial por Socorro Gomes

     

    Há muito que o movimento internacional da paz denuncia a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)como a máquina de guerra do imperialismo, difundindo informações e opiniões que ajudam a esclarecer os povos sobre o que representa esta aliança. Atuando em cada país e conjuntamente, as quase 100 organizações que constituem o Conselho Mundial da Paz (CMP), em aliança com diferentes forças democráticas pelo mundo, empenham-se numa campanha por sua dissolução.

    Rumo à cúpula da Otan, em Varsóvia, capital polaca, as entidades que integram o CMP e seus aliados reforçam a campanha "Sim à Paz! Não à Otan!" que tem buscado transmitir a mensagem clara de rechaço completo à maquinaria que ameaça os povos mundo afora.

  • NATO, uma ameaça aos povos e à Paz no mundo!

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    A Cimeira da NATO, que teve lugar no País de Gales, em 4 e 5 de Setembro passados, marcou uma intensificação da política de agressão deste bloco político-militar imperialista.
    Nesta Cimeira foram tomadas decisões para reforçar a sua capacidade de actuar e intervir militarmente em qualquer parte do globo, para defender os interesses dos grandes grupos económico e financeiros do "mundo ocidental".

  • No Chipre, milhares marcharam pela paz

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação, participou, no passado dia 10 de Junho, na Marcha Pancipriota pela Paz organizada pelo Conselho da Paz do Chipre.

    A marcha tinha como objectivo a defesa da paz, a denúncia das guerras imperialistas, a recusa da utilização das bases britânicas na ilha para agredir os povos do Médio Oriente, a exigência da retirada de todas as forças militares estrangeiras do Chipre, incluindo as forças de ocupação turcas, o desmantelamento das bases britânicas e a dissolução da NATO. Exigindo paz para o Chipre e o mundo.

  • Nos 15 anos da agressão da NATO à Jugoslávia

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    Defender a Paz é tarefa essencial

    No momento em que se cumpre o 15.º aniversário da agressão militar da NATO contra República Federal da Jugoslávia (que compreendia, então, os actuais territórios da Sérvia, Montenegro e Kosovo), o Conselho Português para a Paz e Cooperação lembra, em primeiro lugar, o que ela significou de morte, sofrimento e destruição para as populações civis jugoslavas.

    Em 78 dias de bombardeamentos selvagens, que destruíram importantes infra-estruturas económicas e sociais, morreram quatro mil pessoas e muitos milhares ficaram feridas. Mas o calar dos canhões não pôs fim ao massacre: de então para cá, muitos sérvios, montenegrinos e kosovares perecem vitimas de doenças do foro oncológico provocados pela utilização, pelas forças da NATO, de munições com urânio empobrecido, que contaminam terras e cursos de água e cujos efeitos se farão sentir por séculos. Contaminação que também vitimou os militares estrangeiros que participaram na ocupação, incluindo portugueses.

    A agressão da NATO à ex-Jugoslávia marca uma nova era da ofensiva imperialista, e como tal deve ser recordada. Depois de décadas de ingerência e ameaça mais ou menos velada contra países e povos soberanos (entre os quais Portugal, durante o processo revolucionário, procurando condicionar o seu desenvolvimento), a NATO teve na Jugoslávia a sua primeira intervenção militar aberta, «coberta» pela revisão do seu conceito estratégico na cimeira de Washington, nesse mesmo ano de 1999. A essa guerra seguiram-se outras, e muitas outras se seguirão caso os povos não consigam, com a sua luta, travar o passo aos fomentadores da guerra.

    Um outro aspecto da guerra sem quartel movida pela NATO contra a soberania da Jugoslávia é a manipulação mediática que a acompanhou, apresentando os algozes como libertadores e as vítimas como criminosos. Um aspecto que, não sendo propriamente novo, teve ali uma expressão particularmente elevada e que continuou a desenvolver-se, como mostraram depois os casos, como o do Iraque, e das tão célebres quanto inexistentes armas de destruição massiva.

    A agressão militar aberta da NATO contra a Jugoslávia, que se seguiu a anos de fomento da guerra civil entre os povos que constituíam a República Socialista da Jugoslávia, teve como objectivo a destruição de um grande e poderoso país e a sua substituição por pequenos e frágeis protectorados, mais facilmente manobráveis e controláveis. Vários dos países que resultaram do desmantelamento da antiga Jugoslávia integram hoje a União Europeia e a NATO, tendo sido instaladas no seu território algumas importantes bases militares norte-americanas.

    Passados 15 anos da agressão da NATO à Jugoslávia, o mundo enfrenta crescentes perigos de guerra, resultantes das aventuras militares do imperialismo, de que o desenvolvimento da situação na Ucrânia é o exemplo mais recente e, potencialmente, mais explosivo. Defender a Paz, a soberania nacional e o progresso social, pugnar pelo desarmamento e pela dissolução da NATO são, hoje, tarefas primordiais que estão colocadas aos povos do Mundo.

  • Nos 20 anos da agressão da NATO contra a Jugoslávia. Não mais guerras de agressão! Defender a Paz!

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    No momento em que se cumprem 20 anos da agressão militar da NATO contra República Federal da Jugoslávia (que compreendia a Sérvia e o Montenegro), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) lembra, em primeiro lugar, o que ela significou de morte, sofrimento e destruição para a população jugoslava.

    De 24 de Março a 10 de Junho de 1999, durante 78 dias de bárbaros bombardeamentos da NATO, que visaram a destruição de numerosas infraestruturas económicas e sociais da Jugoslávia, foram mortas quatro mil pessoas e muitos milhares foram feridas. Mas o calar das armas dos agressores não pôs fim ao massacre: de então para cá, sérvios e montenegrinos perecem vítimas de doenças do foro oncológico provocadas pela utilização por parte das forças da NATO de munições com urânio empobrecido, que contaminam terras e cursos de água e cujos efeitos se farão sentir por muitos anos.

  • Nos 74 anos da NATO – Exigir o fim da escalada belicista! Exigir a paz!

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) considera que a adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), no dia em que se assinalam os 74 anos deste bloco político-militar, constitui um motivo de preocupação, pelo que representa de aumento de insegurança e acrescida ameaça à paz, atendendo ao caráter belicista desta organização, contrário aos princípios da paz, do desanuviamento, do desarmamento, consagrados na Carta da Organização das Nações Unidas e em diversos acordos internacionais.
    Recorde-se que a NATO foi criada em 1949, em Washington, pelos EUA, com mais 11 países, incluindo Portugal, então sob a opressão de uma ditadura fascista. Mas o seu alargamento não parou ao longo de décadas, tendo sido prosseguido e até incrementado após o fim do Tratado de Varsóvia, que foi constituído em 1955 e dissolvido em 1991. Na sua Cimeira de Madrid, em 2022 – que contou com a participação da Austrália, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia –, a NATO adotou a decisão de alargar o seu âmbito de intervenção à região Ásia-Pacífico, visando, particularmente, a China.
    Com a entrada da Finlândia, a NATO passa a ser constituída por 31 países. Os gastos militares combinados de todos os seus membros representam cerca de 70% do total de gastos militares de todo o mundo. Não satisfeita, a NATO pretende que os gastos militares dos países que a integram aumentem ainda mais, atingindo, no mínimo, 2% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, até 2024.
    O caráter belicista da NATO evidencia-se pelas guerras pelas quais é responsável ou fomenta, como na Jugoslávia, no Afeganistão, na Líbia, na Síria ou na Ucrânia, onde trava uma guerra por procuração contra a Rússia; pela corrida armamentista que fomenta; pelas sanções que instiga e a que se associa, impostas à margem da ONU e do direito internacional; pela escalada de tensão e confrontação que promove nas relações internacionais.
    O CPPC reafirma a urgência da dissolução deste bloco político-militar e da criação de um sistema de segurança coletiva assente nos princípios da Carta das Nações Unidas e da Ata Final da Conferência de Helsínquia. É urgente enveredar por caminhos que efetivamente sirvam os povos e a paz, o que passa pela solução diplomática e negociada dos conflitos internacionais e não pela corrida aos armamentos e pela guerra.
    Por muito que o afirmem os seus defensores, a NATO não é garante da paz e da segurança. Pelo contrário, é um instrumento belicista ao serviço dos interesses dos Estados Unidos da América e da sua agenda hegemónica, como cada vez é mais claro na complexa situação presente, onde se verifica que esses interesses e agenda tiveram e têm um papel central na presente escalada de guerra no Leste da Europa.
    É preciso pôr fim à guerra, às sanções, à corrida aos armamentos, ao aumento das despesas militares. O militarismo nas relações internacionais foi o caminho que conduziu à presente escalada, com todo o perigo que comporta para a Humanidade, e é só com o rumo oposto que será possível construir e defender a paz e a segurança internacionais.
    Quando se assinalam os 74 anos da NATO, o Conselho Português para a Paz e Cooperação volta a apelar à mobilização pela paz, relembrando poucos dias após o aniversário da Constituição da República Portuguesa, o seu artigo 7º, que afirma que “Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.”
    Neste sentido, do Governo português exige-se o respeito pela Constituição da República Portuguesa, traçando e aplicando políticas que a façam cumprir, que se pautem pela independência nacional, pela não ingerência, pela amizade e cooperação com os povos, rejeitando a guerra e o militarismo, defendendo a emancipação e o progresso da humanidade, que só serão possíveis num mundo de paz, um mundo que todos os povos reclamam e a que têm direito.
     
    A Direção Nacional do CPPC
    4 de abril de 2023
  • Participação na Conferência Internacional contra as bases militares dos EUA/NATO

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) participa, este fim de semana, na Conferência Internacional contra as bases militares dos EUA/NATO.

    Esta conferência surge a partir de um movimento lançado nos EUA pela Coligação Contra as Bases Militares dos EUA (composta por diversas organizações de defesa da paz, do ambiente e dos direitos sociais), a que se associaram diversas organizações de todo mundo como sejam o Conselho Mundial da Paz ou o CPPC.

    A Presidente da Direcção Nacional do CPPC, Ilda Figueiredo, será uma das oradoras convidadas.

    Acompanhe a conferência em directo:

    Sexta-feira, 16 de Novembro, 2018:
    https://www.youtube.com/watch?v=XF4TXgsRYb8

    Sábado, 17 de Novembro, 2018:
    https://www.youtube.com/watch?v=W0-IQIWNFpI

    Domingo, 18 de Novembro, 2018:
    https://www.youtube.com/watch?v=qEXUNcXXFLc

  • Paz Sim! NATO Não!

     

    Paz Sim! NATO Não!

    Nos próximos dias 4 e 5 de Setembro, realiza-se no Reino Unido (País de Gales), uma Cimeira da NATO. Num contexto internacional em que se multiplicam conflitos e aumentam a insegurança e a instabilidade, as organizações portuguesas abaixo assinadas, comprometidas com a Paz, a cooperação, o progresso e a justiça social:

    Recordam que a NATO é um bloco político-militar de natureza agressiva, criado pelos EUA para inserir países da Europa e de outros continentes nos seus objectivos e estratégia imperialista contra a soberania e os direitos e aspirações dos povos do mundo.
    Lembram que em 1949, a NATO contou com Portugal – que então estava sob uma ditadura fascista – entre os seus países fundadores; que os países da NATO apoiaram as guerras coloniais do regime fascista contra os povos de Angola, da Guiné-Bissau e de Moçambique; e que, após o 25 de Abril de 1974, a NATO tentou ameaçar e condicionar, através da realização de manobras de forças navais junto à costa portuguesa, a liberdade conquistada pelo povo português de decidir o seu destino.

  • Paz Sim! NATO Não!

     

    A NATO, aliança belicista, extensão do poder militar dos EUA e que actua em função dos seus interesses, vai realizar em Portugal, Espanha e Itália, de 28 de Setembro a 6 de Novembro de 2015, manobras militares de grande envergadura, que envolverão mais de 36 000 militares de todos os ramos das forças armadas dos Estados membro desta aliança e de outros 7 "países parceiros".

    Consideradas das maiores manobras militares da NATO de sempre, estas surgem na sequência de exercícios militares dos EUA e da NATO em diversas regiões da Europa: Mar Báltico, Europa de Leste (Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Ucrânia), Mar Negro – que são entendidos como uma clara e continuada demonstração de hostilização à Federação Russa.

  • Paz Sim! NATO Não! - 2014

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    Nos próximos dias 4 e 5 de Setembro, realiza-se no Reino Unido (País de Gales), uma Cimeira da NATO. Num contexto internacional em que se multiplicam conflitos e aumentam a insegurança e a instabilidade, as organizações portuguesas abaixo assinadas, comprometidas com a Paz, a cooperação, o progresso e a justiça social:

    Recordam que a NATO é um bloco político-militar de natureza agressiva, criado pelos EUA para inserir países da Europa e de outros continentes nos seus objectivos e estratégia imperialista contra a soberania e os direitos e aspirações dos povos do mundo.


    Lembram que em 1949, a NATO contou