O Fórum Luísa Todi, em Setúbal, acolheu no dia 5 de Junho o Encontro pela Paz, expressão de uma ampla convergência de vários sectores em defesa dos princípios inscritos na Carta das Nações Unidas e no artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, expressos no Apelo à Defesa da Paz, aprovado no final dos trabalhos. O Apelo, publicado na íntegra nas páginas seguintes, constituiu ainda um sólido compromisso de ação em torno desses princípios.
Na sessão de abertura do Encontro, perante quase três centenas de participantes, a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, sublinhou que a paz só será possível quando pudermos olhar o outro olhos nos olhos, «à mesma altura». Os municípios têm, nesta matéria, importantes responsabilidades, sublinhou a autarca, comprometendo-se em prosseguir a aposta num urbanismo inclusivo, numa oferta cultural e desportiva de qualidade, na inserção plena de pessoas com origens e culturas – enfim, na construção de uma «cidade para as pessoas».
Por seu lado, a presidente da direção do CPPC, Ilda Figueiredo, salientou a oportunidade de realizar o Encontro pela Paz, num momento em que se intensificam agressões e bloqueios e ressurgem com renovada expressão forças racistas, xenófobas e fascizantes. Ilda Figueiredo sublinhou a necessidade de continuar a reforçar o movimento da paz, valorizando o importante contributo dado pelo Encontro para este objetivo, desde a sua preparação até à sua realização.
Também em Coimbra, dia 10 de Março junto à Estação Nova pelas 17h30, se vai afirmar que é necessário Parar a Guerra, Dar uma Oportunidade à Paz!
Sob o apelo "Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!", realizou-se em Évora, no dia 16 de fevereiro, uma concentração em defesa da Paz.
A apresentação ficou a cargo de Miguel Aleixo e Bernardo Grilo interveio em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
O objetivo desta ação foi unir vozes para parar a confrontação e a guerra e pôr fim à escalada armamentista e às sanções.
Reafirmou-se a necessidade do respeito pelo direito internacional, do diálogo e da resolução política e pacífica dos conflitos, na Europa e no Mundo.
Afirmou-se bem alto, como sempre "Paz Sim! Guerra Não!"
Da concentração «Parar a Guerra! Dar uma oportunidade à Paz», realizada ao final da tarde de dia 16 no Largo Camões, em Lisboa, saiu um apelo pungente: «É urgente pôr fim à guerra e abrir caminho para a negociação."
Esta afirmação, assumida nas intervenções de João Coelho, da CGTP-IN, e Ilda Figueiredo, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, estava expressa no Apelo que convocou as iniciativas que por estes dias têm lugar em vários pontos do País.
A guerra e as
sanções causam sofrimento aos povos e só servem os poderosos: os grupos económicos do armamento, da energia, dos combustíveis, da alimentação.
É preciso pôr-lhes fim e insistir na diplomacia e na negociação - envolvendo EUA, UE e NATO e os outros intervenientes no conflito, desde logo a Federação Russa - não apenas para pôr fim à guerra que há quase nove anos se trava na Ucrânia, que nunca deveria ter começado, mas para concretizar avanços ao nível do desanuviamento das relações internacionais e do desarmamento. Só assim a paz será justa e duradoura.
As guerras e conflitos que se travam na Palestina, no Iémen, na Síria e no Sara Ocidental não foram esquecidos.
Apresentada por Marta Parente, da Ecolojovem/Os Verdes, e com um belíssimo momento musical ao início, com Sofia Lisboa na voz e Tiago Santos na guitarra, a ação foi promovida pelo CPPC e por várias outras organizações de diversas áreas de intervenção.
Sob o apelo "Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!", realizou-se, também em Setúbal, no dia 16 de fevereiro, uma concentração em defesa da Paz.
João Miranda fez uma saudação inicial, apresentando Rui Garcia, que interveio em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
Exigiu-se o fim de todas as guerras, o respeito pelo direito internacional e o cumprimento da Constituição da República Portuguesa.
Afirmou-se de forma animada e bem alto, como sempre, "Paz Sim! Guerra Não!"