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Nos 20 anos da guerra contra o Iraque - Reforçar e ampliar a exigência da paz!

No momento em que se assinala a passagem de 20 anos sobre o início da guerra e ocupação do Iraque, desencadeada pelos EUA e Reino Unido em 2003, e que contou com a vergonhosa subserviência e cumplicidade do Governo português de Durão Barroso e Paulo Portas, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) recorda os inúmeros crimes de guerra cometidos contra a população do Iraque, o espezinhar do direito internacional, a obscena operação de mentira em torno das ditas e nunca comprovadas “armas de destruição massiva” e “ligações à Al-Qaeda de Bin Laden” por parte das autoridades iraquianas de então.
 
Na verdade, a ocupação e destruição do Iraque teve como principais objetivos o controlo das vastas reservas de petróleo daquele país, o domínio geoestratégico daquela importante região do globo, a afirmação do poder hegemónico dos Estados Unidos da América perante o mundo, quer face a apontados «inimigos», quer a denominados «aliados».
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Apelo | Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz

concentracao porto paz

O Apelo "Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz", lançado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), visando a realização de concentrações em defesa da Paz, foi apoiado por diversas organizações, tendo sido realizadas, pelo país, seis iniciativas públicas.
Iniciou-se em Viseu, no dia 11 de fevereiro, e terminou no Porto no passado dia 18 de fevereiro, depois de, no dia 16, se terem realizado concentrações em Lisboa, Évora e Setúbal e, dia 17, uma concentração em Corroios e um cordão humano em Coimbra.
Em diversos locais, muitas centenas de pessoas apoiaram a urgência de pôr fim à guerra e abrir caminho para a negociação.
Por todo o lado se afirmou que a guerra e as sanções causam sofrimento aos povos e só servem os poderosos: os grupos económicos do armamento, da energia, dos combustíveis e da alimentação.
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Cordão pela Paz | Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz! | Coimbra

cordao pela paz coimbra

No dia 17 de fevereiro de 2023, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, sob o lema "Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!", realizou, em Coimbra, um "Cordão pela Paz" apelando ao fim de todas as guerras.
O "Cordão pela Paz" deslocou-se desde a Avenida Fernão Magalhães passando pela Rua João de Ruão e pela Rua da Sofia, terminando na Praça 8 de Maio.
Os participantes transportaram uma faixa com os dizeres "Parar a Guerra, dar uma oportunidade à Paz" e vários cartazes com palavras como "Paz Sim! Guerra Não!", "Armas Nucleares Não!", " Paz Sim! Armas Não!", "Paz Sim! Nato Não!", "Xenofobia e Racismo Não!", entre muitas outras.
No final desse cordão humano, na Praça 8 de Maio, um representante do Conselho Português para a Paz e Cooperação fez uma curta intervenção saudando esta luta, agradecendo a presença de todos e assinalando que ações como esta terão de ser continuadas em defesa da Paz.

Concentração | Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz! | Porto

concentracao porto paz

No dia 18 de fevereiro, no Porto, realizou-se a última das seis ações sob o lema "Parar a guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!".
Reafirmou-se a urgência da substituição do militarismo e do uso ou a ameaça do uso da força nas relações internacionais pela diplomacia, e a urgência de afirmar que todos os povos têm direito à paz.
A apresentaçao da iniciativa coube a Diogo Pinheiro. Leonor Medon fez a leitura de um poema e intervieram Joana Jesus, em nome da União dos Sindicatos do Porto/CGTP-IN, e Ilda Figueiredo, em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
Com muita alegria e confiança os participantes afirmaram Paz Sim! Guerra Não!

Concentração | Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz! | Corroios

concentracao corroios paz

Sob o apelo "Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!", realizou-se, também em Corroios, no dia 17 de fevereiro, uma concentração em defesa da Paz.
Tiago Nunes fez uma saudação inicial, apresentando Rui Garcia, que interveio em nome do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
Exigiu-se o fim de todas as guerras, o respeito pelo direito internacional e o cumprimento da Constituição da República Portuguesa.
Afirmou-se de forma animada e bem alto, como sempre, "Paz Sim! Guerra Não!"