Mais de 60 pessoas participaram no sábado, 14 de Abril, no Almoço pela Paz em Almada, realizado no refeitório de uma escola secundária. Entre os presentes encontravam-se activistas do CPPC e de outras organizações, representantes dos trabalhadores de empresas e serviços com sede no concelho, autarcas, professores e educadores e muitos outros defensores da paz e da solidariedade com os povos. A iniciativa ganhou actualidade reforçada com o início dos bombardeamentos à Síria por parte dos EUA, Reino Unido e França.
A intervenção principal esteve a cargo de Carlos Carvalho, da direcção nacional do CPPC, que destacou precisamente os antecedentes e causas do conflito na Síria e acusou os países envolvidos no ilegal bombardeamento de violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas. O dirigente do Conselho da Paz garantiu ainda que estes três países, entre outros, há muito que treinam, financiam e armam os grupos terroristas salafitas que aterrorizaram e aterrorizam a Síria, mas também o Iraque, o Afeganistão, a Somália ou a Nigéria.
Carlos Carvalho, após destacar outras questões prementes da situação internacional, como são os casos do Brasil, da Venezuela ou da Coreia, apelou à participação mais activa dos presentes na intervenção quotidiana em prol da paz, do desarmamento, da defesa da soberania dos Estados e do direito internacional. Pelo núcleo local do CPPC, Gustavo Carneiro apelou à participação de todos nas comemorações populares do 25 de Abril, em Almada, de manhã, e no desfile de Lisboa, à tarde. O Almoço pela Paz saldou-se ainda pela recolha de várias assinaturas para a petição lançada pelo CPPC pela adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares.